terça-feira, 24 de novembro de 2009

De médico e louco, todo mundo tem um pouco

Tenho um vizinho que é louco, pinel mesmo. Passa o dia todo no quintal gritando palavras de ordem contra a corrupção na política e a degradação moral da sociedade. Dá para escutá-lo de uns cinco, seis metros de distância. Como todo maluco, é metódico: ao dar-se conta da aproximação de alguém, cessa imediatemente a cantilena, para retomá-la logo após a passagem da presença indesejada. Discursa para ninguém. Mais ou menos o que estou fazendo agora.

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